Call entre Occam Brasil e MZR Consultoria
Sobre a gestora:
A Occam Brasil nasce a partir de um spin-off com a Brasil Plural em 2018. Hoje a asset conta com AuM de R$13.5bi em múltiplas estratégias, incluindo multimercados, previdência e renda variável. Atualmente 30 pessoas estão diretamente ligadas a casa, sendo 21 atreladas ao time de gestão e análise. Ao todo, 23 pessoas são sócias, dentre elas o atual head e CIO, Carlos Eduardo Rocha, no mercado conhecido como Duda. Duda é formado em engenharia pela PUC/RJ e tem pós graduação pelo IBMEC/RJ. Ele iniciou sua carreira no antigo banco Pactual em 1999, onde permaneceu até 2009. A partir de 2010, se juntou ao time da Brasil Plural para ser o responsável pelo time de gestão de recursos da casa. Em 2018, finalmente saiu para ser sócio fundador da Occam Brasil. No mais, o passivo basicamente encontra-se dividido em: 1/3 plataformas, 1/3 grandes bancos e Multi Family offices e 1/3 em fundos de pensão.
Sobre o fundo Occam LS Plus:
O fundo é um long&short que pode ser direcional. O time de equities da gestora conta com aproximadamente 10 pessoas, cobrindo um universo de aproximadamente 70 empresas, no Brasil e no exterior.
No fundo não há exposição máxima por setor, embora busque-se trabalhar com posições em média de 8 a 12% do risco total. As cinco principais posições do book hoje, possuem aproximadamente 50% do todo e as 10 principais correspondem a 75%. Além disto, o processo de escolha destas ações se dá por análise top down, onde busca-se através de forte análise macro, encontrar 1 ou 2 nomes que representam melhor determinado setor.
Os analistas também atuam de forma ativa no mercado offshore, onde operam single names e índices globais. Atualmente, 2 analistas são especialistas em cobrir o setor de tecnologia internacional. Adiciona-se o fato do fundo ter entre 15 a 20 papeis, onde o short tipicamente se dá através do índice Ibovespa, com recalibragem em alguns nomes específicos. Além disto, para composição do fundo, o comitê de renda variável busca-se apoiar basicamente em 3 fatores: empresas forte geradoras de caixa (superior a 10%), ROE elevado (superior a 15%) e análise ASG (ambiental, social e governança).
O processo de tomada de decisão é via comitê de renda variável da gestora. Nos encontros semanais é necessário unanimidade para que uma posição componha o fundo. Ao todo, 4 pessoas fazem parte do comitê, entre elas Carlos Eduardo Rocha.
Por fim, o fundo apresenta histórico de retorno de 230% do CDI desde 2013. Neste período, a volatilidade anualizada foi de 8.88%, gerando índice Sharpe de 0.80. Desde então, seu melhor mês apresentou alta de 8.12% e sua maior queda mensal foi de 7.91%. Em termos de patrimônio, o fundo apresenta algo próximo a R$450mm.
Time de análise - MZR
