Resumo - Setor de Shoppings

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Shoppings

O setor de shoppings foi um dos mais afetados durante a pandemia. Estabelecimentos total ou parcialmente fechados, diminuição de vendas e inadimplência por partes dos locatários consequentemente causaram uma redução na distribuição de dividendos e diminuição no valor de mercado dos fundos imobiliários, prejudicando o retorno dos mesmos. O mês de setembro foi marcado por ser o primeiro mês completo de funcionamento de todos os shoppings do Brasil, o que consequentemente foi positivo para o rendimento dos principais FIIs do setor. Alguns destaques dos fundos foi a aquisição por parte do Vinci Shoppings (VISC11) de 98.5% do shopping Praia da Costa, ES, permanecendo o fundo com participação direta no maior número de shoppings do país. O rendimento distribuído do fundo foi de R$0,20 por cota, 33% superior ao valor distribuído em agosto e taxa de vacância permaneceu inalterada em 7,6%. Destaque também para o XP Malls (XPML11), que em agosto houve distribuição de R$0,18 por cota, valor 6 vezes a mais do que o mês anterior. Os ativos geraram vendas por metro quadrado de R$957, representando o maior valor desde fevereiro e 47% superior a julho. A vacância dos shoppings ficou em 4,8% e inadimplência líquida em 15,3%. Outro fundo relevante no setor é o da HSI (HSML11), que pagou dividendos em R$0,40 por cota, maior valor desde fevereiro e 54% acima do mês anterior. Apesar da retomada do setor, a cota dos principais fundos seguem descontadas em relação ao seu valor patrimonial, demonstrando o ceticismo dos investidores nesse segmento. O Valor de Mercado/Valor Patrimonial dos fundos são 0,97 (XP Malls), 0,94 (HSI Malls) e 0,92 (Vinci Shoppings).

Time de análise - MZR

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