Call entre a Távola Capital e a MZR Consultoria
Sobre a gestora:
A Távola é uma gestora independente formada através da reestruturação da antiga Fides por Gustavo Constantino, a partir de meados de 2014. Hoje a asset conta com 20 pessoas, destas 16 são sócias e 15 estão diretamente ligadas ao time de gestão. Atualmente, a casa possui aproximadamente R$2.2bi sob administração e foco total em ativos de renda variável. Henrique Fischer é o principal gestor do Távola Equity Hedge. Ele é formado em administração de empresas pela FGV e tem MBA em Wharton. Henrique iniciou sua carreira na Standard&poors como estagiário, teve passagem pelo Boston Consulting Group, Pollux Capital, Equitas e Canvas Capital, até sua chegada em 2021 na Távola.
Por fim, o passivo da casa hoje está pulverizado da seguinte forma: 25% plataformas, 65% bancos e Family Offices, 8% sócios e 2% institucional.
Sobre o fundo: Távola Equity Hedge
O fundo é um equity hedge que incorpora o antigo Távola L&S. o objetivo é entregar retorno de CDI+5% a.a.com volatilidade target entre 5 e 8%. O gestor tem como ideia oscilar entre -20 a +20% de exposição net long, com exposição bruta girando entre 150 e 200%.
Como característica de investimento, o modelo bottom up fundamentalista é predominante (80%), respondendo por boa parte do risco do fundo. Oportunisticamente pode-se operar de forma mais top down, não apenas no mercado acionário, como também de forma tática em juros e câmbio, a fim de gerar proteções.
A ideia é que a carteira seja composta por aproximadamente 20 nomes na ponta long e a ponta short seja feita via índice Ibovespa e small11. Além disto, pode-se ter operações de arbitragem setorial, com combinações de pares com boas assimetrias de risco em cima de variáveis macro.
O universo de cobertura se restringe a aproximadamente 100 empresas, com sizing de uma posição relevante girando na casa de 4%, média entre 2 e 3% e pequenas em 1%. Além disto, a estratégia tende a ter giro médio tanto no tamanho como também na escolha dos nomes da carteira.
À medida que o processo micro é bastante importante na escolha dos nomes em carteira, a calibragem do net e do gross do fundo tende a vir com inputs macro do time. No mais, o fundo tende a ter foco em empresas brasileiras, mas também pode olhar para nomes listados fora do país. Além disto, em um primeiro momento o portfolio será composto por empresas all caps.
Por fim, o novo time será composto por Henrique e outras 10 pessoas no time de análise, além de 2 economistas.
Time de Análise MZR