Embora ainda representem um mercado incipiente no Brasil, os fundos de índice, também conhecidos como ETFs (Exchange Traded Funds) têm se tornado uma tendência entre os investidores que apostam em ativos no exterior. Esses fundos investem em carteira de ativos que compõem um índice. Em vez de comprar separadamente papéis de empresas, o investidor detém, indiretamente, as ações que integram o índice. Entre as vantagens está o custo baixo e a facilidade de aquisição.
"Os ETFs representam, muitas vezes, o primeiro contato de investidores com ativos no exterior, porque são mais simples e têm custo baixo. Mas é preciso cuidado com alguns ativos. A indústria de ETF lá fora ficou muito grande, e há situações que exigem atenção, como um ETF que é vendido em volatilidade nos Estados Unidos", afirma Evandro Buccini, economista-chefe da Rio Bravo.
Felipe Relvas, sócio da MZR Investimentos, diz que o investidor brasileiro começou a olhar mais os ETFs no mercado externo pela qualidade das composições e volumes de negociação aliados ao baixo custo do produto. "A questão do custo chama muito a atenção dos clientes", afirma.
Segundo Carlos Albertotti, diretor comercial Itaú Private, nos últimos oito anos, os clientes do segmento private têm feito mais investimentos em ETFs. Ele diz que tende a ser barato, mas é preciso tomar cuidado porque a replicação de índices não funciona bem em todos os mercados.