Call entre RPS Capital e MZR Consultoria
Sobre a gestora:
A RPS é uma gestora independente de recursos fundada em 2013 e que atualmente apresenta AuM de aproximadamente R$3bi. A casa é focada na gestão top down através de 7 estratégias, entre fundos multimercados e fundos de ações. Atualmente o time conta com 28 colaboradores, sendo 17 na gestão dos portfolios e 11 sócios. O atual CIO da asset é Paolo Di Sora. Ele é formado em engenharia civil pela Mauá e em economia pela FEA-USP. Ele ainda possui MBA em finanças pela FGV e possui aproximadamente 20 anos de experiência no mercado financeiro. Antes de ingressar na RPS, Paolo trabalhou no Itaú BBA e no Banco Safra como portfolio manager entre 2007 a 2013.
No mais, o passivo da casa encontra-se dividido em: 68% private & fof, 28% family offices, 4%plataformas & PF.
Sobre o fundo: RPS Equity Hedge
O fundo é um long short que possui um terço do PL total da casa. A estratégia busca através dos mercados acionários no Brasil e no exterior entregar retorno através de posições compradas e vendidas com aproximadamente 15 papeis.
O fundo tem um target de volatilidade na casa de 5% e boa parte do portfolio tem perfil mais dinâmico nas alocações. Embora a análise top down prevaleça nas alocações do veículo, cerca de um terço do portfolio tem viés bottom up, com alocações focadas em ações brasileiras nesta abordagem. Além disto, o fundo ainda carrega algo em torno de 15% do portfólio por um período maior, onde as principais alocações no todo atualmente são: BTG, Rede Dor, Petz e Grupo Mateus.
As posições são compostas através de pares intrasetoriais e intersetoriais, sendo que o time conta com presença de analistas baseados fora do Brasil, justamente para uma maior cobertura do mercado latino-americano de ações. Atualmente, duas pessoas estão localizadas no México e na Argentina.
Em fevereiro e março de 2021 a estratégia apresentou net direcional comprado entre 10 a 20%. Neste sentido, os setores com maiores exposições compradas foram os de commodities, ciclos domésticos e Latam-ex Brasil.
O fundo tem histórico desde outubro de 2016 e entrega desde então performance acumulada de 48.1% vs. 31.4% do CDI em igual período. Na serie histórica, a maior perda diária foi de 2.1%,enquanto a maior alta diária foi de 1.3%.
Time de Análise MZR