Call - Ventor Investimentos

Gestoras

Call entre Ventor investimentos e MZR Consultoria

Sobre a gestora

A Ventor é uma gestora de recursos independente fundada em 2006 e constituída de fato após o spin-off da tesouraria do Banco Icatu. Hoje o time conta com 18 profissionais, dos quais 10 estão diretamente atrelados ao time de gestão e 8 são sócios. O modelo de partnership continua ativo e nenhum sócio possui menos de 0.75% de participação.

A equipe gere atualmente um capital de aproximadamente R$1.7bi, divididos entre a estratégia multimercado (Ventor Hedge) e a estratégia de ações (Ventor FIA). Os sócios fundadores são Luciano Soares e Flávio Fucs. Luciano é graduado em economia pela PUC/ RJ e está no grupo Icatu desde 1990. Flávio também é formado em economia pela PUC/RJ e está no grupo desde meados de 2000, com passagens anteriores pela Galanto (1997-2000). O passivo do fundo ainda se concentra em recursos dos próprios sócios (70% do total), além disto, recentemente a Ventor adquiriu parte da carteira de clientes da Paineiras, após o término da asset.

Sobre o fundo Ventor Hedge e Ventor FIA

A estratégia multimercado da casa atua basicamente em 4 mercados (juros, câmbio, bolsa, commodities). Há 20 anos o fundo já adota um modelo de volatilidade maior no portfólio (entre 6 a 10%) e não possui cotas anuais negativas há 15 anos.

Os fundos se caracterizam por viés estrutural no carrego das posições, com poucas mudanças do portfolio ao longo do tempo e com visão preponderantemente top-down. Acreditam que o grande diferencial competitivo da gestora é ter um viés mais forte em Brasil, embora opere também em mercados globais.

Na gestão do fundo existem 3 books comandados por Flávio e Mark Barcinski. Mark é formado pela PUC/RJ, é sócio, possui MBA em Chicago e trabalha na Ventor desde 2012. 1 dos books é comum entre os dois PM’s, onde para se ter uma posição há necessidade de consenso, embora para sair de posições é preciso apenas o voto de um dos dois. Do ponto de vista de risco total, Flávio possui 70% do total no multimercado e Mark 30%. Soma-se ainda um limite de 20% de estresse para stop, com 7.5% de var e atuação quantitativa no mercado de arbitragem de juros.

Na estratégia de ações, Mark tem 100% do risco. Há dois anos o mandato do fundo é mais defensivo e se caracteriza como um long biased. Em média possui entre 70 a 120% do PL comprado, com 15 a 25 posições, sem ultrapassar 20% por posição em média. A análise top down é bastante importante na definição do tamanho das posições no portfólio e neste caso olha-se primeiro para o cenário macro para em um segundo momento obter uma visão mais micro e fundamentalista. Outro ponto importante, é que a carteira do FIA não é a mesma do fundo multimercado, onde neste último caso, adota-se postura ainda mais conservadora, com nomes atrelados aos setores de utilities, transmissão de energia e rodovias.

Em termos de posicionamento, a carteira tem posição importante no setor de shopping center, acreditando em altas superiores a 50% (Multiplan). Além disto, carregam posições no setor de proteínas, utilities, varejo e commodities (Marfrig, Minerva, Energisa, Pão de açúcar e Vale). Atuam também na estratégia long-short via pares e via índices.

Por fim, a capacity ideal gira em torno de R$5bi no multimercado e R$1bi em renda variável. Não há target definido para retorno, embora o fundo multimercado possua retorno histórico de 134% do CDI, com volatilidade anualizada em 8.50% e índice sharpe de 0.24%. Já o Ventor FIA tem histórico de retorno de 136% vs 45% do índice Ibovespa no mesmo período.

Time de Análise - MZR

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