Call entre MZR Consultoria e XP Asset
Sobre a gestora:
A gestora do grupo XP possui atualmente mais de 100 profissionais e R$78bi sob gestão. A casa conta com as mais variadas estratégias, entre fundos de renda fixa, multimercados, renda variável, previdência e alternativos. Júlio Fernandes e Bruno Marques são os principais gestores da estratégia macro. Eles trabalham juntos desde 2016 e desde então comandam o veículo XP Macro. Bruno está no mercado desde 2001, tem passagens pela Nobel Asset, Opus Asset e ARX, onde foi gestor dos fundos multimercados entre 2010 a 2016, até se unir ao time da XP.
Sobre o fundo XP Macro FIM:
O fundo é um multimercado macro com perfil dinâmico. A estratégia busca através dos mercados de juros, câmbio e bolsa ter um target de retorno de CDI+5% com volatilidade histórica próxima a 7%.
O time é composto por 7 pessoas no time de gestão, 4 economistas e 10 analistas de renda variável. Vale destacar que um dos cinco books da estratégia, o de equity hedge, é derivado dos fundos de renda variável da XP, comandado por Marcos Peixoto. Neste sentido, o gross máximo é de 15%, com no máximo 4% comprado ou vendido. O principal book macro do veículo também atua em bolsa, mas majoritariamente via índices.
O processo de tomada de decisão do book macro mais os books satélites são feitos de forma independente dentro do limite de risco de cada estratégia. De acordo com os gestores, o grande diferencial do fundo são as alocações locais. Acreditam terem pouca vantagem competitiva para operarem mercados globais, embora os façam em menor escala, por isso 80% da rentabilidade do fundo deve continuar vindo das aplicações em Brasil.
Em termos de posicionamento, o time de gestão está confiante na retomada do crescimento local e imagina que o teto de gastos será respeitado. A equipe projeta um crescimento de 4% para o PIB em 2021, com volta forte do setor de serviços e gastos referentes ao acúmulo de poupança da população com a renda vinda do auxílio emergencial. Além disto, imaginam um cenário de inflação tranquilo, com juro médio no Brasil baixo para os próximos anos. No mais, possuem posição expressiva em bolsa brasileira, maior inclusive do que a posição em bolsa americana. Por fim, estão aplicados em México e tomado em juros dos EUA de 10 anos.
A estratégia existe desde 2016 e desde então tiveram apenas 1 turnover. Neste período, o fundo acumula retorno histórico de 147% do CDI e índice Sharpe de 0,39. O maior retorno foi de 5,29% e sua pior queda mensal foi de 9,58%.
Time de análise - MZR