O acidente com a barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho (MG) não afetou as emissões de bônus brasileiras, que ensaiam uma retomada neste ano, aproveitando a melhora do cenário para mercados emergentes.
A Suzano inaugurou ontem as emissões brasileiras neste ano com uma captação de US$ 750 milhões. A empresa reabriu a emissão do bônus para 2029, feita em setembro do ano passado. Eldorado e Klabin, além do Tesouro, devem vir a mercado nesse início do ano. A Eletrobras também contratou o Bank of America Merrill Lynch (BofA) e o Bradesco para fazer a rolagem do bônus de US$ 1 bilhão, que vence em julho de 2019.
Os papéis da Suzano, que tem grau de investimento, tiveram demanda de três vezes o volume da oferta, o que mostra o grande apetite dos investidores para os papéis brasileiros. A operação foi coordenada pelo BofA, Scotiabank, HSBC, Mizuho, Santander e J.P. Morgan.