Fechamento de Mercado (11/02/2019)

Gestoras

Juros

Os contratos de juros futuros operaram em alta ao longo desta segunda-feira (11) com os investidores colocando prêmio na curva, mas, nos últimos minutos do pregão regular, os contratos passaram a operar em torno da estabilidade.

Os investidores aguardam a divulgação, na terça (12), antes da abertura do mercado, da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Embora possa dar mais detalhes sobre a avaliação dos seus cenários, parece natural que o Copom apenas reafirme a orientação implícita no comunicado da semana passada de estabilidade do juro básico.

Também estiveram no radar ao longo do dia a situação de saúde do presidente Jair Bolsonaro e as indicações do governo sobre a Previdência. Na noite de sexta-feira (8), Bolsonaro afirmou que pretende deixar o hospital nesta terça-feira (12), o que deve dar uma perspectiva para o envio da proposta de reforma da Previdência para o Congresso na próxima semana.

 

DI1F20: 6,50%

DI1F21: 7,22%

DI1F22: 7,88%

DI1F24: 8,63%

DI1F26: 9,02%

 

Câmbio

O mercado brasileiro sofreu mais uma rodada de desvalorização nesta segunda-feira. Desta vez, foi a aversão ao risco no exterior que capitaneou o movimento de busca por proteção, que levou o dólar a superar a marca de R$ 3,75.

Especialistas apontam, entretanto, que o comportamento recente dos principais ativos locais, agora mais afastados dos seus melhores momentos no ano, não significa uma reversão de expectativas, mas sim uma correção do otimismo exacerbado sobre a cena doméstica.

Hoje, a combinação de fatores negativos como preocupações com a guerra comercial sino-americana, o risco de desaceleração da economia global e a firme queda dos preços de petróleo bateu em cheio nas moedas emergentes, em um dia de dólar forte em todo o mundo. De uma lista de 33 divisas globais, apenas três conseguiram escapar da valorização da moeda americana.

O dólar futuro (DOLH19) terminou a sessão em alta de 0,75%,aos R$ 3,7630.

 

Bolsa

Com giro ligeiramente mais fraco, o Ibovespa começou a semana de volta ao terreno negativo. O índice operou pressionado pelo desempenho da Vale, da Petrobras e dos bancos, sem um direcionamento na frente política local que aliviasse a percepção de risco e o sem suporte do exterior, onde o dólar avançou contra as principais moedas.

O Ibovespa encerrou em baixa de 0,98%, aos 94.413 pontos,depois de ir à mínima intradiária em 93.737 pontos. O giro financeiro foi de R$9,94 bilhões, contra cerca de R$ 12 bilhões de giro médio diário negociado nos pregões do ano.

Entre as quedas, os destaques ficaram por conta dos bancos Bradesco (-1,94% a ON e -0,58% a PN) e Itaú Unibanco (-1,13%), além da Petrobras (-1,26% a ON e -1,15% a PN) e da Vale (-2,64%). No lado positivo, destacarm-se as ações da Braskem (+3,63%), Gol (+2,92%) e Ambev (+2,69%).

Fontes: Valor e Infomoney

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