Fechamento de Mercado (12/02/2019)

Gestoras

Juros

Os juros futuros de longo prazo voltaram a registrar alívio nas taxas depois de fecharem em alta por dias seguidos.

O que motivou o alívio foi o maior apetite por risco nos mercados internacionais e a melhora dos ativos globais, que acabaram influenciando a curva a termo. Por trás do bom humor está a redução de tensões nos Estados Unidos. Também influencia o juro de longo prazo as perspectivas de futuro do governo, com o presidente Jair Bolsonaro se recuperando da sua última cirurgia, e a expectativa para a tramitação da reforma da Previdência.

Para quem operou os contratos de juros de curto prazo, a política monetária esteve no foco com a divulgação da última ata do Copom. Entre as indicações dadas na ata, o Copom reconheceu a diminuição dos riscos inflacionários, mas avaliou que ainda há riscos relevantes no horizonte, com maior peso no chamado balanço de riscos.

 

DI1F20: 6,485%

DI1F21: 7,17%

DI1F22: 7,82%

DI1F24: 8,55%

DI1F26: 8,96%

 

Câmbio

O mercado de câmbio aproveitou a trégua no exterior hoje para recuperar parte do terreno perdido para o dólar nos últimos dias. Depois de quatro altas consecutivas, foi a vez de devolver uma parcela do prêmio de risco.

Os receios sobre novos momentos de instabilidade global persistem, assim como a ansiedade com o avanço da agenda de reformas no Brasil. No entanto, a perspectiva de que o governo americano pode evitar uma nova paralisação dos serviços federais no país, ao mesmo tempo em que busca uma solução para o conflito comercial com a China, aliviou a pressão sobre os ativos de risco em todo o mundo.

Por aqui, o movimento foi intensificado pela recuperação do presidente Jair Bolsonaro, que pode ter alta hospitalar amanhã, alimentando a expectativa no avanço da reforma da Previdência.

O dólar futuro (DOLH19) terminou a sessão em baixa de 1,30%, aos R$ 3,7140.

 

Bolsa

O pregão de hoje foi de ganhos para o Ibovespa em meio ao maior ânimo internacional após falas de Donald Trump sinalizando que um novo shutdown nos EUA é improvável, além da possível extensão do prazo para elevar as tarifas na China.

Por aqui, a maior visibilidade para a reforma da Previdência com o mercado à espera da alta de Jair Bolsonaro esta semana, bem como o comentário do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de que a reforma pode ser votada ainda em maio, deram o tom da dinâmica local.

O índice retomou hoje o patamar de 96 mil pontos, fechando o dia com alta de 1,86%, aos 96.166 pontos. Entre as quedas, os destaques ficaram com Lojas Americanas(-3,16%), Suzano (-2,87%) e Klabin (-2,83%). No lado positivo, destacaram-se as ações do Banco do Brasil (+6,16%), Vale (+5,43%) e Bradespar (+4,89%).

Fontes: Valor e Infomoney

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