Juros
À espera do resultado do encontro entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente Jair Bolsonaro, o mercado de juros futuros teve uma nova rodada de queda nas taxas nesta quinta-feira (14). O movimento de baixa ganhou fôlego no fim do pregão regular, depois que os contratos operaram em alta ao longo de toda a manhã.
Também influenciou a curva a termo no início do dia o leilão de títulos pré-fixados do Tesouro Nacional, que acabou pressionando os DIs na véspera. O Tesouro vendeu todos os 7,5 milhões de LTN que foram ofertados para três vencimentos, enquanto o mercado absorveu 825 mil NTN-F do total de 1 milhão de papéis para dois vencimentos.
DI1F20: 6,41%
DI1F21: 6,97%
DI1F23: 8,06%
DI1F25: 8,59%
DI1F27: 8,92%
Câmbio
Os primeiros detalhes da proposta do governo para a reforma da Previdência animaram os investidores. Na hora final de um pregão marcado pela instabilidade, a definição sobre a idade mínima para aposentadoria e o período de transição abriram caminho para firme queda do dólar futuro e a alta do Ibovespa.
Para se ter ideia do movimento, o dólar para março (DOLH19) acelerou a queda de -0,35% para mais de -1%, logo que os dados começaram a ser divulgados, fechando o pregão cotado a R$ 3,7270, queda de -0,84% no dia.
“[A proposta de reforma da Previdência] Foi melhor que o esperado e oferece um espaço de corte para as próximas etapas da tramitação.Todo mundo sabe que a proposta inicial deve enfrentar negociação e não será aquela aprovada, mas, partindo dessa base, tem espaço para ajuste”, notou um gestor.
Bolsa
Após uma manhã negativa por conta do exterior, o Ibovespa acelerou as altas nesta tarde, logo depois que foram confirmadas as idades mínimas e o período de transição da proposta de reforma da Previdência que será enviada ao Congresso na semana que vem pelo governo.
A animação dos investidores no final do pregão levou o índice a fechar com forte alta de 2,27%, aos 98.015 pontos, praticamente na máxima do dia, com o volume financeiro atingindo R$ 18,06 bilhões no dia.
Os destaques positivos do pregão ficaram com os bancos e s estatais. Puxaram o índice Banco do Brasil ON (+5,11%), Bradesco PN (+4,25%), Itaú Unibanco PN (+2,66%) e Petrobras PN (+3,45%). No lado negativo quase não houveram destaques, com a maior baixa do dia restando à Suzano ON (-1,79%).
Fontes: Valor e Infomoney