Fechamento de Mercado (15/02/2019)

Gestoras

Juros

O cenário de recuperação lenta da atividade é confirmado a cada dado macroeconômico e traz novamente para a mesa a discussão sobre um eventual corte da Selic nos próximos meses, possibilidade que tinha saído de cena depois das indicações dadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na última decisão.

As vendas no varejo e o IBC-Br decepcionaram ao longo desta semana e levaram os investidores a incluir a chance de flexibilização monetária no preço dos ativos, junto com as perspectivas para a aprovação das reformas. Dessa maneira, os DIs, na última sessão da semana, nesta sexta-feira (15), fecharam em queda.

 

DI1F20: 6,375%

DI1F21: 6,96%

DI1F23: 8,03%

DI1F25: 8,55%

DI1F27: 8,89%

 

Câmbio

O dólar voltou a fechar próximos dos R$ 3,70 pela primeira vez em mais de uma semana, num movimento que contou com a redução do prêmio de risco do câmbio, após a definição dos primeiros detalhes da reforma da Previdência.

Além o impulso trazido pela cena local, o exterior não traz tanta pressão negativa para emergentes. As divisas de mercados em desenvolvimento operam perto da estabilidade, sem direção única. Lá fora, as atenções continuam concentradas na relação comercial entre Estados Unidos e China.De acordo com a Casa Branca, representantes americanos e chineses continuarão as negociações na semana que vem em Washington.

Hoje, o dólar futuro (DOLH19) fechou o dia em queda de-0,42%, aos R$ 3,7115.

Bolsa

O Ibovespa cedeu hoje ao processo de realização de lucros dos investidores e se acomodou na faixa dos 97 mil pontos. Apesar do ajuste, puxado pelas ações dos bancos e da Petrobras na sessão de hoje, o índice teve uma importante recuperação na semana.

O índice caiu -0,50%, aos 97.526 pontos, com giro financeiro de R$ 11,9 bilhões. Segundo operadores e analistas, o movimento representa um ajuste em relação a ontem, quando o índice teve uma alta abrupta bem no fechamento, de olho nas informações sobre a reforma da Previdência.

No entanto, o mercado incorporou a reforma aos preços e agora, fica à espera do elemento mais importante a respeito: o debate no Congresso e a aprovação da projeto.

Os destaques positivos do pregão ficaram com Natura ON (+2,91%) e JBS ON (+2,21%). No lado negativo, além dos bancos e Petrobras, Kroton ON (-6,21%) e Estácio ON (-5,20%) despencaram após comentários do presidente Jair Bolsonaro sobre a instauração de uma “Lava-Jato da Educação”.

Fonte: Valor

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