Fechamento de Mercado (21/02/2019)

Gestoras

Juros

Os contratos de juros futuros tiveram um dia de volatilidade com exterior e reforma da Previdência no radar dos investidores. A sessão regular desta quinta-feira chegou ao fim, no entanto, com as taxas perto da estabilidade.

Os investidores continuam ajustando suas apostas de olho nas incertezas com o processo de tramitação da reforma da Previdência e o mercado calcula até que ponto o texto poderia ser alterado no processo de negociação com o legislativo.

A agenda macroeconômica local também influenciou a curva de juros. Saiu hoje o IPCA-15 de fevereiro apontando aumento de 0,34% no mês, ligeiramente abaixo da expectativa média do mercado de 0,37%. Esse resultado aliviou a pressão nos vértices mais curtos da curva, limitando a sua alta no dia.

 

DI1F20: 6,445% (+ 2 bps)

DI1F21: 7,10% (+ 1 bps)

DI1F23: 8,22% (+ 2 bps)

DI1F25: 8,76% (+ 4 bps)

DI1F27: 9,06% (+ 1 bps)

 

Câmbio

A pressão sobre o câmbio brasileiro não se dissipou durante a tarde de hoje, conduzindo a uma firme alta do dólar, num sinal da cautela que acomete o mercado após o envio da reforma da Previdência ao Congresso. Agora, o poder de articulação do governo e de seus aliados será colocada à prova, na avaliação de especialistas, desestimulando novas apostas no mercado.

O dólar futuro (DOLH19) fechou hoje em R$ 3,7700, alta de 1,15% no dia. Com o salto da cotação hoje, o real brasileiro foi uma das divisas globais que mais perderam terreno para o dólar. Outros emergentes, como o peso mexicano e o rublo russo, tem um comportamento bem mais contido, embora não tenha se firmado em direção clara.

De acordo com operadores e gestores, os investidores evitam se expor em ativos locais, como o real brasileiro, e continuam embolsando lucros para diminuir a posição em suas carteiras, enquanto avaliam o cenário para a tramitação da reforma da Previdência.

 

Bolsa

Movimentado pelo noticiário corporativo agitado hoje, o Ibovespa equilibrou a pressão pela realização de lucros que se viu também no exterior e a cautela doméstica para se manter na faixa dos 96 mil pontos.

O índice subiu 0,40%, aos 96.932 pontos, depois de cair aos 95.793 pontos no pior momento do dia. Na máxima intradiária, o Ibovespa chegou a tocar os 97.231 pontos. O giro financeiro das ações ficou em R$ 12,3 bilhões.

Entre as altas, os bancos e a Petrobras (+0,54% a ON e +1,33% a PN) foram os responsáveis por garantir o fechamento positivo. Já no lado negativo, destaque para as ações da Via Varejo ON (-10,36%) e Ultrapar (-4,92%). A performance das ações da Via Varejo se deu após a divulgação de fato relevante pelo GPA, controlador da empresa, da venda de mais uma parte da sua participação na controlada.

Fontes: Valor e Infomoney

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