Live - Vinci Partners

Gestoras

Resumo da Live realizada no canal da Vinci Partners no YouTube com a equipe de fundos imobiliários da casa.

Introdução

A Vinci Partners foi fundada em outubro de 2009 por um grupo de gestores com ampla experiência no mercado financeiro. A asset conta hoje com cerca de 200 profissionais, dos quais 32 são sócios da empresa. Também contam com 6 analistas de equities e 4 analistas macro.

A Vinci tem sob sua gestão 235 fundos/veículos, nas classes de Crédito, Ações, Previdência e Multimercados, Real State,Infraestrutura e Private Equity. A soma desses portfólios resulta em um AUM (Assets Under Management) de aproximadamente R$ 37 Bilhões, o que a coloca entre as maiores gestoras independentes do país.

Comentários

O intuito da Live foi discorrer sobre os resultados do primeiro trimestre do ano dos fundos Imobiliários da Vinci. No acumulado, os FIIs da gestora apresentam R$ 2,7 bilhões de valor de mercado, sendo que a captação no último trimestre foi R$ 792 milhões.

 

Vinci Shoppings Center (VISC11)

No primeiro trimestre o VISC obteve liquidez média diária de R$ 7,5 milhões, uma das maiores da indústria. O fundo também se tornou o maior em número de cotistas, atingindo 146.776 investidores. O fechamento dos Shoppings em março acabou afetando bastante a performance de seus ativos. Com isso, as vendas das lojas que subiam 5,6% em fevereiro, acabaram fechando o trimestre no negativo (-12,5%). A inadimplência permaneceu baixa, em 3,3%, apesar de que esse é o valor referente aos pagamentos até fevereiro – não incluindo a crise. Contudo, a taxa de ocupação do Shoppings se manteve praticamente igual e o caixa é suficiente para arcar com todas as obrigações.

O fundo ainda possui R$ 0,41 por cota de resultado acumulado que ainda não foi distribuído, o que garante liquidez, sem haver necessidade de chamada de capital caso os ativos permaneçam fechados nos próximos meses. O caixa líquido é de R$ 296,3 milhões, mais que o dobro da média do segmento. A relação Valor de mercado por valor patrimonial dos ativos é de 70,3%, o que indica um desconto atrativo em sua cota.

Os eventos relevantes no período foram a sexta emissão de cotas, contabilizando uma captação de R$ 480 milhões,a aquisição de 7,32% do Shopping ABC e o aumento da participação no Shopping Pátio Belém para 21,4%.

 

Vinci Logística (VILG11)

O VILG também apresenta situação confortável de liquidez, com 287 milhões em aplicações financeiras. No trimestre o fundo conseguiu efetuar o pré-pagamento integral das obrigações dos ativos locados para o grupo Ambev S.A., diminuindo assim, sua alavancagem. Também foi feita uma renovação antecipada do contrato com a Netshoes que representa 16% da receita do fundo por mais 36 meses.

Com isso, o fundo possui em portfólio 8 ativos, todos 100% ocupados e com baixa concentração de locatários (nenhum ultrapassa 16%), além de boa distribuição geográfica em 5 estados. Apesar do cenário desafiador, o VILG recebeu 89,7% da receita imobiliária devida em abril, o que corresponde a um nível de inadimplência líquida de apenas 1,3%. O valor de mercado por valor patrimonial está em 95,1%.

Foi realizada a quarta emissão de cotas do fundo com captação de R$ 312 milhões. O valor será destinado a dois ativos, um em Minas Gerais envolvendo um contrato de dez anos com a Tok&Stok e um case de last mile em São Paulo que ainda não foi alocado.

 

Vinci Offices (VINO11)

Mesmo se tratando de um fundo imobiliário de lajes corporativas, cujo setor vem sofrendo significativamente no cenário atual, o VINO conseguiu o recebimento de 91% da receita imobiliária prevista para o mês de abril. Além disso, o fundo lidera o Dividend Yield do setor com 8,7% a.a..

O portfólio é composto por 7 imóveis localizados em São Paulo e Rio de Janeiro,sendo controladores de 96% destes. A taxa de ocupação, desde dezembro do ano passado está acima de 99%, bem acima da média do mercado. O WAULT (prazo médio ponderado dos contratos de aluguel) é de 8 anos e 80% da receita é baseada em contratos com vencimento após 2025. A inadimplência líquida do fundo, que estava zerada até março, atingiu 8,3% em abril devido aos contratos com Renner e WeWork. O recebimento desses débitos está sendo negociado com os locatários.  

 

Time deAnálise - MZR

 

Outras Publicações