Na década de 1990, só clientes com patrimônio a partir de R$ 20 milhões disponível para investir entravam no seleto segmento private banking. Hoje, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) designa como private quem tem a partir de R$ 3 milhões para investir, mas algumas instituições consideram private patrimônio investido superior a R$ 10 milhões.
Tais variações podem confundir investidores, que mantêm conta em bancos de varejo por não saber que poderiam ter acesso a produtos e serviços diferenciados no Brasil e no exterior.
Pedro Zerbini, sócio da MZR Investimentos, diz que alguns clientes podem se assustar com o volume de informação ao ter contato com uma plataforma de produtos destinados ao segmento private. Nesses casos, o trabalho de educação financeira é imprescindível para que o cliente tenha consciência da gama de produtos para obter mais eficiência tributária ou fazer um planejamento sucessório.