Fundada em 2005, a Valora é uma gestora independente especializada em Renda Fixa Crédito Privado, FIDCs, Imobiliário e Participações, com profissionais com média de mais de 20 anos de mercado e referência nos ramos de atuação.
A casa tem hoje sob sua gestão 26 fundos. Os produtos dão ênfase a investimentos de médio e longo prazo e são ancorados pela análise fundamentalista dos ativos, acompanhamento contínuo dos investimentos e retorno consistente para os investidores.
O Diretor-Presidente e Gestor de fundos, Daniel Pegorini, atuou de 1993 a 1996, no Banco Garantia e de 1996 a 2002, no Credit Suisse First Boston em Capital Markets. Foi Sócio-Fundador da Valora, onde atuou por 7 anos em operações de reestruturação, recuperação de empresas e estruturação de operações financeiras. Desde 2009 lidera a casa.
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A reunião teve o intuito de conhecermos mais a fundo as principais estratégias de crédito da casa: o Absolute e o Guardian.
Valora Absolute
O Valora Absolute foi aberto em 2009. É um fundo de crédito privado com PL médio de R$ 100 milhões e que possui liquidação de resgate em D+15 e seu retorno alvo histórico era por volta de 110% a 115% do CDI. Com a redução expressiva das taxas de juros no Brasil recentemente, o target de retorno passou a ser 150% do CDI no curto e médio prazo.
Atualmente, cerca de 60% do portifólio é composto por debêntures, cerca de 30% está em Letras Financeiras, LFTs e Fundos DI e aproximadamente 10% está em produtos de crédito estruturado pulverizado. Os FIDCs são responsáveis por gerar maior alfa dentro da carteira. O carrego deles está em torno de CDI +4,5% no momento. Lembrando que o limite de exposição aos estes ativos para esta classe de fundo é de 20%. Cerca de 40% da carteira corresponde a ativos com classe de Rating AAA ou AA+.
O fundo apresenta rentabilidade acumulada desde o início de 2009 de 198% (110,1% do CDI) e seu Sharpe (relação risco e retorno) é de 3,23.
Valora Guardian
Com início em 2010 e com PL no Master de R$ 550 milhões, o Guardian é um veículo mais arrojado e com prazo de liquidação de resgate de D+90. Por isso, é exclusivo para investidores qualificados. O objetivo é gerar alfa em crédito mantendo o risco controlado. Apresenta volatilidade média anual de 0,20%. O retorno alvo girava em torno de 120% do CDI e agora será elevado para no mínimo 135% do CDI.
A estratégia é focada em FIDCs, que compõem mais de 90% da carteira atualmente, sendo 75% em Cotas Seniores (aquelas com preferência no recebimentodo valor do resgate ou amortização) e 16% em Cotas Mezanino (modalidade intermediária de risco). Os 9% restantes estão em Fundos CP e DI. Apenas 13% da carteira corresponde a ativos com Rating AAA ou AA+.
O fundo apresenta rentabilidade acumulada desde o início de 200,1% (135,1%do CDI) e seu Sharpe é de 10,77.
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